Identidade – a importância do nome próprio para o aluno em processo de alfabetização
Autor MARIA IVANILDA SARAIVA MILFONT MOREIRA
DOURADOS - MS
Secretaria Municipal de Educação de DOURADOS
Co-autor(es)
Alciléia Marques Lima; Ivone Bonetti; Marlene Cardoso de Souza; Andréia dos Santos Coelho Oliveira Coelho Vanzin; Maria Juldete Munin; Marled Quadra Riquelme; Maria Elena Martins.
Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Fundamental Inicial
Alfabetização
Concepção de ensino e aprendizagem
Ensino Fundamental Inicial
Alfabetização
Evolução da escrita alfabética
Ensino Fundamental Inicial
Alfabetização
Orientações didáticas para alfabetização
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
A escrita do nome próprio é uma das mais importantes conquistas do educando que entra no mundo das letras. Para ele, o conjunto de letras que compõe seu nome o representa, proporciona a percepção de si como um ser social, com um nome próprio que o representa, diz algo sobre sua identidade, sua filiação, sua história. A escrita do nome próprio tem papel fundamental no processo de alfabetização do educando, pois representa um passo importante de sua entrada no mundo da escrita.
O conhecimento do nome próprio tem duas consequências importantes para os educandos que estão em processo de alfabetização: uma escrita livre do contexto; uma escrita que informa sobre a ordem não-aleatória dentro do conjunto de letras.
A escrita do próprio nome representa uma oportunidade privilegiada de reflexão sobre o funcionamento do sistema de escrita, pelas seguintes razões: tanto do ponto de vista linguístico, como do gráfico, o nome próprio é um modelo estável; é um nome que se refere a um único objeto, com o que se elimina para o educando, a ambiguidade na interpretação; tem valor de verdade porque se reporta a uma existência, a um saber compartilhado por ambos, emissor e receptor; do ponto de vista da função, fica claro que identificar objetos ou indivíduos, com nomes, faz parte dos intercâmbios sociais de nossa cultura; a forma e o valor sonoro convencional das letras; a quantidade de letras necessárias para escrever os nomes; a variedade, a posição e a ordem das letras em uma escrita convencional; a realidade convencional da escrita o que serve de referência para checar as próprias hipóteses.
O trabalho oportunizará aos alunos além da conquista da escrita do próprio nome, a compreensão da escrita do próprio nome; momentos de reflexão sobre a escrita a partir de uma referência estável, o próprio nome; e compreensão da importância do nome próprio, suas letras, sua quantidade, variedade, posição e ordem.
Duração das atividades
O trabalho poderá ser desenvolvido aproximadamente durante um bimestre
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Roda de conversa para saber o que os alunos acham de seus nomes, se conhecem seu significado, sua história e de que outros nomes gostam;
Solicitar que pesquisem com seus familiares a história de seu nome.
Estratégias e recursos da aula
Crachá: Confecção e exploração de um crachá de mesa para uso diário, confeccionado em um retângulo de cartolina, de um lado a foto (tirada em sala de aula) e o primeiro nome do aluno, do outro lado, o nome completo, com nome e sobrenome, com letras de imprensa maiúsculas ou cursivas, de acordo com o nível da turma; o segundo crachá é confeccionado com o nome de cada aluno, em um retângulo de cartolina, com furos para encaixar barbante e pendurar no pescoço, que servirá para identificá-los, inclusive fora da sala de aula; o terceiro crachá é elaborado com o nome para ser utilizado no cartaz de pregas como lista de presença, também em retângulos de cartolina.
Comparação de tamanho de nomes: utilizando o cartaz de pregas de presença os alunos serão estimulados a observarem qual o maior e o menor nome, estabelecendo comparações entre a quantidade de letras presentes em cada nome. Mostrar para os alunos que nem sempre o tamanho da pessoa corresponde ao tamanho de seu nome, como nem sempre o tamanho de animais, objetos e coisas, corresponde ao tamanho de sua escrita.
Auto-retrato: Apresentar aos alunos alguns auto-retratos de artistas plásticos como de Romero Britto, Vincent Van Gogh, Tarsila do Amaral e Frida Kahlo, com utilização de data show; explorar as reproduções de auto-retrato, observando o formato do rosto de cada artista, as cores e formas utilizadas; o professor apresenta aos alunos uma caixa-surpresa que, ao ser aberta, descobrem sua própria imagem, refletida em um espelho colado no fundo da caixa; solicita ainda que observem a estética do seu rosto; em seguida distribui-se diferentes materiais, como papel, lápis de cor, giz de cera e caneta hidrocor, para que os alunos construam seus auto-retratos, lembrando-os de assinarem suas obras. Concluídas as produções, é realizada uma exposição onde os alunos tentarão identificar o autor do auto-retrato; o mesmo apresenta sua obra, se apresenta, , fala sobre a origem do seu nome , se gosta ou não do mesmo.
Trabalho com a poesia: “O nome da gente”, de Pedro Bandeira: Trabalhar com o título da poesia; Verificar, com os alunos o sentido do título, fazer antecipações da leitura; Ler o texto disponível no link: http://ocantinhodalena.com.br/criancas/crian03/crian03.htm com os alunos. Fazer questionamentos orais sobre o mesmo.
Preguicinha: O educador apresenta a “preguicinha” que é um envelope retangular confeccionado em EVA, com o nome completo de cada educando dentro dela. A leitura do nome é feita retirando devagar o nome, apresentando letra por letra à classe, estimulando-os a leitura do mesmo. O ideal é trabalhar nomes que se iniciam com a primeira e segunda ou última letras iguais, instigando-os a fazerem comparações, descobertas, como por exemplo: Ivone, Ivanilda, Ivete, Iria e Ingrid; Alcione, Alciléia, Alda, Aldo e Almerinda.
Salada de nomes: Os educandos recebem um alfabeto móvel ou sílabas móveis, de acordo com o nível da turma, com as letras/sílabas utilizadas para construir seu nome e sobrenome; com as quais são estimulados a construírem seus nomes com o auxílio do crachá; após o trabalho com o alfabeto móvel/ sílabas móveis, os educandos são instruídos e estimulados a formarem outros nomes com as letras utilizadas para construção do seu nome; cada um registrará os nomes construídos.
Bingo dos nomes: Fornecer uma folha de papel com cinco espaços em branco. O aluno escreve o próprio nome em um dos espaços e os nomes de quatro colegas. Sorteiam-se os nomes e os alunos que os estiverem vão marcando ponto. Aquele que completar sua cartela primeiro vencerá o jogo.
Acróstico: Formar um acróstico com o nome de cada aluno da turma. Cada um vai dizer as qualidades do colega, que serão escritas conforme a letra presente no nome. Os acrósticos serão expostos no mural da escola.
Recursos Complementares
Link da aula: http://docs.google.com/View?id=dckwdr46_31dn364qgv
Avaliação
O progresso dos alunos será avaliado através de uma folha de assinaturas: toda semana, enquanto a turma está aprendendo a escrever o nome próprio completo, o professor passará uma folha pautada datada, para cada aluno assinar. Essa folha será exposta no varal e trocada por outra nova a cada semana. As folhas serão digitalizadas e organizadas em uma apresentação de slides, para cada um avaliar o tanto seu próprio progresso individual, quanto coletivo na escrita do nome de todos os colegas da turma, em uma apresentação semestral, para os alunos com participação dos responsáveis.
COMENTÁRIO:
Achei a aula ótima, possui variadas atividades com o nome próprio, o que valoriza o aluno trabalhando sua identidade ao mesmo tempo promove a aprendizagem e a sociabilidade com os colegas da classe. A avaliação é muito criativa oportuniza que os alunos e responsáveis percebam o seu desempenho.
Ledi Aguiar da Silva
Professora da E.M.E.F. Jorge Luiz Teixeira - Viamão RS
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
ATIVIDADE 4:
Biblioteca Virtual
Depois de refletirmos sobre a evolução da tecnologia nos deparamos com as bibliotecas virtuais, dados eletrônicos de leitura, pesquisa e informações disponíveis na internet.
Este recurso oportuniza o acesso a obras raras, a literaturas muito cara, os bons livros não são acessíveis financeiramente, podemos buscar documentos históricos, como a carta de renúncia de Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954, disponível em http//pt.wikipedia.org/wiki , ou pesquisas sobre assuntos específicos de medicina, direito, ecologia, etc.
Neste meio virtual ainda podemos manipular o material pesquisado, imprimir, recortar partes que nos interessam, interagir com a busca das informações.
Hoje, todos podem ter acesso a informação que quiser, se não tem internet em casa, há uma Lan House em cada esquina, com um custo muito baixo e um clicar de dedos em uma tecla, abrimos as portas do mundo para o saber.
Depois de refletirmos sobre a evolução da tecnologia nos deparamos com as bibliotecas virtuais, dados eletrônicos de leitura, pesquisa e informações disponíveis na internet.
Este recurso oportuniza o acesso a obras raras, a literaturas muito cara, os bons livros não são acessíveis financeiramente, podemos buscar documentos históricos, como a carta de renúncia de Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954, disponível em http//pt.wikipedia.org/wiki , ou pesquisas sobre assuntos específicos de medicina, direito, ecologia, etc.
Neste meio virtual ainda podemos manipular o material pesquisado, imprimir, recortar partes que nos interessam, interagir com a busca das informações.
Hoje, todos podem ter acesso a informação que quiser, se não tem internet em casa, há uma Lan House em cada esquina, com um custo muito baixo e um clicar de dedos em uma tecla, abrimos as portas do mundo para o saber.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Atividade 3:
Reflexões sobre o texto:
¨A AFETIVIDADE E A AUTO ESTIMA NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA¨
José Manuel Moran
Segundo Moran, ¨Temos baseado a educação mais no controle do que na colaboração...¨
Para alguns professores, dominar a turma ou o aluno é fundamental, é importante conter seus ímpetos, sufocar seus arroubos, calar a classe, pois, com as rédeas nas mão, consegue ¨dar aula¨.
A didática de dar aula nesta concepção, nada mais é do que transmitir o conhecimento sem o cuidado de como o conhecimento foi processado pelo aluno, com a metodologia de dominar a turma ou o aluno rebelde, as relações professor aluno tornam-se distanciadas, sem diálogo, o aluno não sente que o professor importa-se com ele e com sua aprendizagem.
O papel do professor é fundamental na auto estima do aluno, ele precisa sentir reconhecido seus valores, seu potencial, ter alguém que acredita que ele pode, estimula a vontade, ele passa a gostar do que faz e reconhecer-se capaz.
O professor que conhece seu aluno, respeita-o e ajuda-o a se conhecer, torna-o uma pessoa segura que se permite enfrentar desafios, buscar soluções para os problemas, pedir ajuda, sabendo que ele ainda não consegue fazer algo, se permite aproximar de quem pode ajudar.
O bom relacionamento professor aluno influencia não só na aprendizagem como no comportamento e nos relacionamentos do aluno.
¨A AFETIVIDADE E A AUTO ESTIMA NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA¨
José Manuel Moran
Segundo Moran, ¨Temos baseado a educação mais no controle do que na colaboração...¨
Para alguns professores, dominar a turma ou o aluno é fundamental, é importante conter seus ímpetos, sufocar seus arroubos, calar a classe, pois, com as rédeas nas mão, consegue ¨dar aula¨.
A didática de dar aula nesta concepção, nada mais é do que transmitir o conhecimento sem o cuidado de como o conhecimento foi processado pelo aluno, com a metodologia de dominar a turma ou o aluno rebelde, as relações professor aluno tornam-se distanciadas, sem diálogo, o aluno não sente que o professor importa-se com ele e com sua aprendizagem.
O papel do professor é fundamental na auto estima do aluno, ele precisa sentir reconhecido seus valores, seu potencial, ter alguém que acredita que ele pode, estimula a vontade, ele passa a gostar do que faz e reconhecer-se capaz.
O professor que conhece seu aluno, respeita-o e ajuda-o a se conhecer, torna-o uma pessoa segura que se permite enfrentar desafios, buscar soluções para os problemas, pedir ajuda, sabendo que ele ainda não consegue fazer algo, se permite aproximar de quem pode ajudar.
O bom relacionamento professor aluno influencia não só na aprendizagem como no comportamento e nos relacionamentos do aluno.
Atividade 2:
Reflexão sobre o vídeo ¨Do Sonho aos Ares¨ (Santos Dumont)
As grandes invençôes surgem da necessidade ou do interesse em criar algo inédito, extraordinário, como vimos no vídeo ¨Do Sonho aos Ares¨onde mostra a evolução da aviação desde Santos Dumont com seus balões e o 14 BIS, até os modernos Boeing de hoje.
A Evolução da Tecnologia pode ser comparada a da aviação pelo curto espaço de tempo em que as mudanças acontecem e pela forma que evoluem.
Na área da informática, tínhamos nos anos 30 computadores que ocupavam salas enormes, utilizavam válvulas e precisavam de uma pessoa dentro do computador para trocá-las. Hoje temos pequenos computadores capazes de controlar um avião como o Boeing.
Esta evolução afeta muito nossas vidas, em todo lugar que estamos tem uma maquininha nos esperando, no banco, no supermercado, na loja, no restaurante, não é possível rejeitar o inevitável, temos a necessidade de evoluir junto com a tecnologia e aprender para acompanhar as gerações mais novas que já estão nascendo com o computador ao lado. Precisamos nos educar para modificar nossas práticas pedagógicas usando todos os recursos que nos é disponibilizado como a internet, que uso sempre que necessito de um texto ou atividade diferente para meus alunos.
As grandes invençôes surgem da necessidade ou do interesse em criar algo inédito, extraordinário, como vimos no vídeo ¨Do Sonho aos Ares¨onde mostra a evolução da aviação desde Santos Dumont com seus balões e o 14 BIS, até os modernos Boeing de hoje.
A Evolução da Tecnologia pode ser comparada a da aviação pelo curto espaço de tempo em que as mudanças acontecem e pela forma que evoluem.
Na área da informática, tínhamos nos anos 30 computadores que ocupavam salas enormes, utilizavam válvulas e precisavam de uma pessoa dentro do computador para trocá-las. Hoje temos pequenos computadores capazes de controlar um avião como o Boeing.
Esta evolução afeta muito nossas vidas, em todo lugar que estamos tem uma maquininha nos esperando, no banco, no supermercado, na loja, no restaurante, não é possível rejeitar o inevitável, temos a necessidade de evoluir junto com a tecnologia e aprender para acompanhar as gerações mais novas que já estão nascendo com o computador ao lado. Precisamos nos educar para modificar nossas práticas pedagógicas usando todos os recursos que nos é disponibilizado como a internet, que uso sempre que necessito de um texto ou atividade diferente para meus alunos.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Sejam Bem Vindos!
Olá Pessoal! Estamos aproveitando este momento para nos familiarizar com o LINUX e descobrirmos o Programa Educacional que nos foi oferecido.
Neste Blog colocarei minhas atividades do curso, mas logo logo ele terá muitas novidades, aguarde...
Neste Blog colocarei minhas atividades do curso, mas logo logo ele terá muitas novidades, aguarde...
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